Envolvente Empresarial – Análise de conjuntura relativa ao 3º trimestre de 2021 indica recuperação do crescimento e alerta para os riscos de inflação
03 Nov 2021

Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao terceiro trimestre de 2021, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.
Nesta Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura realçamos:
→ A recuperação do crescimento em cadeia para 4,5% no segundo trimestre, após a contração de 3,3% no trimestre anterior, a refletir o levantamento progressivo das restrições às atividades.
→ O facto da retoma do PIB no segundo trimestre se dever ao retorno a um contributo positivo da procura interna, em virtude, sobretudo, da evolução do consumo.
→ A manutenção da projeção de 4,8% para o crescimento da economia portuguesas em 2021, constante do Boletim Económico de outubro do Banco de Portugal.
→ O alerta, nesse boletim, para o risco de acumulação de situações de maior debilidade financeira, que podem traduzir-se num aumento das empresas não viáveis face a 2019.
→ A recomendação do Banco de Portugal de que processo de ajustamento continua a requerer o apoio das políticas económicas, bem como o esforço de capitalização das empresas para que retomem em pleno as suas atividades.
→ A constatação, pelo Banco de Portugal, dos riscos de agravamento dos constrangimentos do lado da oferta, ainda que, na sua apreciação, o balanço de riscos em torno das projeções para a atividade esteja enviesado em alta.
→ Os riscos em alta para a inflação, associados a uma recuperação mais forte da procura e a um aumento mais significativo dos custos das matérias-primas.
→ A dinâmica de aumento das declarações de insolvência em Portugal, de acordo com dados experimentais revistos do Eurostat, no segundo trimestre.
→ A evolução das exportações de bens nos primeiros oito meses do ano, com um aumento homólogo de 21,5% face a 2020 e de 4,1% face a 2019.
→ As perdas homólogas significativas, em 2021, do excedente da balança de serviços, embora progressivamente menores à medida que o ano vai avançando.
→ A redução da taxa de desemprego registada no segundo trimestre para 6,7%, face ao trimestre anterior (7,1%) e o crescimento de 2,8% do emprego.
→ A tendência geral de subida em cadeia dos índices de preços das matérias-primas no terceiro trimestre, segundo dados do Banco Mundial.
→ A forte subida homóloga dos preços do gasóleo (37,2% antes de impostos e 18,2% no preço final), no terceiro trimestre, com uma aceleração expressiva em setembro.
→ A continuação da deterioração (embora menos marcada, no segundo trimestre) do indicador de competitividade-custo da economia nacional face aos 37 principais parceiros.