Análise de conjuntura da envolvente empresarial no 1º trimestre de 2021
26 Abr 2021

Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao 1º trimestre de 2021, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.
Nesta Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura realçamos:
→ O prolongamento, pela Comissão Europeia, do Regime Temporário de Ajudas de Estado na União até final de 2021 e o “apoio amplo” dos Ministros das Finanças à recomendação de manter ativa a suspensão das regras orçamentais em 2022;
→ A adoção, pelo Conselho da UE, do novo programa InvestEU, o sucessor do Plano Juncker, que terá um papel importante, através do BEI, no apoio à recuperação económica;
→ Os desenvolvimentos, no 1º trimestre, no que respeita às medidas de confinamento e ao seu levantamento gradual, bem como ao reforço dos apoios à economia e ao emprego;
→ A apresentação da versão final do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência;
→ A contração do PIB, no cômputo de 2020, em 7,6% e a sua evolução intra-anual, com uma queda histórica em cadeia de -13,9% no segundo trimestre, a recuperação de 13,3% no terceiro trimestre e de apenas 0,2% no quarto trimestre;
→ O desagravamento do Indicador de Clima do INE, em março (após quatro meses em deterioração), a refletir a melhoria na quase totalidade dos indicadores de confiança;
→ A convergência das mais recentes projeções macroeconómicas – do Banco de Portugal, Comissão Europeia, FMI e Governo (no Programa de Estabilidade) – para um crescimento do PIB, em 2021, em torno dos 4%;
→ Os dados mais recentes relativos à criação, enceramento e insolvências de empresas, destacando-se o aumento, em março, do número de empresas com processos de insolvência;
→ A evolução das exportações e das importações em fevereiro, que revelam já crescimentos homólogos positivos (2,8% e 3,7%, respetivamente);
→ O aumento dos empréstimos das Instituições Financeiras Monetárias às Sociedades não financeiras, a refletir maiores necessidades de crédito devido à pandemia e o acesso às linhas de crédito com garantia estatal;
→ A descida (face ao trimestre anterior) da taxa de desemprego para 7,1%, no quarto trimestre;
→ Os desenvolvimentos mais recentes, em termos mensais, no mercado de trabalho, com a população empregada a aumentar 0,2% em fevereiro (em relação ao mês anterior) após dois meses de contração;
→ A continuação da recuperação em cadeia dos índices de preços das matérias-primas, no primeiro trimestre;
→ O regresso da taxa de inflação homóloga de Portugal a um valor positivo no primeiro trimestre;
→ A apreciação da cotação média do euro face ao dólar no primeiro trimestre, embora com um recuo mensal em março;
→ A deterioração do indicador de competitividade-custo da economia nacional face aos 37 principais parceiros, que se intensificou no quarto trimestre, a refletir quer a apreciação nominal do euro, quer novo aumento do diferencial positivo de variação dos custos laborais unitários.