A CIP apresentou ontem, em conferência de imprensa, os resultados do inquérito Sinais Vitais feito no início de setembro às empresas em Portugal sobre a sua situação atual e as expectativas que têm para este ano, mas também sobre a avaliação que fazem das medidas definidas para combater a pandemia de covid-19.

As principais conclusões do inquérito foram as seguintes:

→ A percentagem de empresários e gestores que consideram que os programas de apoio estão aquém das necessidades  aumentou de 79% para 82%.

→ Piorou, também, a perspetiva de impacto do PRR: só 12% dos inquiridos considera que este plano terá um impacto positivo na sua atividade, contra 14% em Junho.

→ Retoma no funcionamento das empresas respondentes, mantendo-se 1% encerradas, mas as que estão em pleno funcionamento passaram de 85% para 95%.

→ Aumentou a percentagem de empresas que teve crescimento de vendas em agosto face ao mesmo período de 2019 (31% em agosto, face a 23% no questionário de junho), mas continuam a ser mais as que diminuíram as vendas (38%).

→ Ligeira melhoria nas encomendas em carteira, face à situação reportada em junho.

→ Em termos de previsão de vendas até final de 2021, face ao período homólogo de 2019, existem mais empresas com visão negativa (35% a prever menores vendas, contra 26% que esperam aumentar as vendas), mas a situação melhorou ligeiramente face ao questionário de junho.

→ Na evolução de Recursos Humanos, existe uma maior percentagem de empresas a prever aumento (19%), do que diminuição (8%), embora os valores médios de diminuição sejam superiores aos de aumento (16% contra 13%).

→ São mais as empresas que esperam aumentar o investimento em 2021 relativamente a 2019 (25%), do que as que pensam investir menos (23%), embora, também aqui, os valores médios de diminuição sejam superiores aos de aumento (46% contra 33%).

Aceda às conclusões finais do inquérito aqui e assistir à conferência de imprensa aqui.

Este inquérito integra a terceira fase do Projeto Sinais Vitais, desenvolvido pela CIP, através das associações que a integram, em conjunto com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, com o objetivo de recolher informação atualizada sobre a posição dos responsáveis pelas empresas portuguesas e sobre o impacto que diferentes situações têm nestas, no quadro da situação de exceção provocada pela pandemia de Covid-19.