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Empresários de Braga voltam a dar vida à Noite Branca com as Festas Brancas

Braga prepara-se para viver mais uma edição memorável da Noite Branca, marcada pela criatividade, pela energia contagiante e pela força da sua comunidade. Este ano, com o apoio da Associação Empresarial de Braga (AEB), os empresários voltam a assumir um papel central na dinamização do evento através das Festas Brancas. A iniciativa, que decorre nas noites de 5 e 6 de setembro, envolve 18 estabelecimentos comerciais e transforma oito espaços do centro histórico em pontos de celebração, convívio e animação. As Festas Brancas surgem como complemento à programação oficial da Noite Branca e são uma demonstração clara do espírito empreendedor e colaborativo que define Braga. “Estas festas são criadas por empresários que se juntam, investem e inovam, com o objetivo de tornar a Noite Branca ainda mais especial”, afirma Daniel Vilaça, presidente da AEB. “Não se limitam a abrir portas, participam ativamente na construção de momentos que tornam Braga mais vibrante e atrativa.” A AEB sublinha que os grandes eventos da cidade devem envolver os agentes económicos locais, reforçando o papel dos empresários como verdadeiros embaixadores da cidade. “As festas da cidade têm de envolver os seus agentes locais. Os empresários devem ser embaixadores da Noite Branca, acolhendo quem nos visita com entusiasmo, criatividade e sentido de missão. O arrojo destes empresários, que se juntam e investem para que a Noite Branca seja ainda mais especial, é digno de destaque e reconhecimento”, acrescenta Daniel Vilaça. O presidente da AEB acredita que esta colaboração é essencial para o sucesso da cidade: “Braga só tem a ganhar quando todos os agentes económicos são envolvidos de forma ativa nos grandes eventos da cidade. A cultura, quando feita em rede, multiplica o seu impacto económico, social e simbólico.” A Noite Branca de Braga, integrada na programação da Capital Portuguesa da Cultura 2025, espera receber mais de um milhão de visitantes ao longo de três dias, com um impacto económico estimado em 15,75 milhões de euros. A envolvência dos empresários é, mais uma vez, um dos pilares que tornam este evento único. “As Festas em Branco, criadas por muitos deles, são um excelente exemplo disso. São iniciativas que nascem da vontade de contribuir, de fazer parte, de dar algo à cidade. E mostram bem o arrojo e a capacidade de iniciativa dos empresários bracarenses”. A Noite Branca é feita de cultura, de comércio, de gastronomia, de música, de arte. Mas acima de tudo, é feita de pessoas. Pessoas que acreditam em Braga, que investem em Braga, que vivem Braga com paixão.

Publicada nova tabela salarial e alterações ao CCT do Comércio de Braga

Foi publicada no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) de 22 de agosto de 2025 a nova tabela salarial negociada pela AEB com os sindicatos outorgantes do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) do Comércio do Distrito de Braga, com vigência para 2025. Segundo o Presidente da AEB, Daniel Vilaça, “este entendimento surge num contexto económico desafiante, marcado por inflação persistente e pela necessidade de ajustamento salarial, sendo um sinal claro do compromisso das partes em garantir um ambiente laboral mais justo e competitivo.” O acordo alcançado prevê: → Aumentos entre 50€ e 65€, consoante o nível da tabela, o que corresponde a variações entre 4,7% e 6,6%; → Atualização do subsídio de alimentação de 5,50€ para 6,00€/dia, alinhando este valor com o estabelecido para a função pública em 2025. Esta atualização supera o compromisso previsto no Acordo Tripartido sobre Valorização Salarial e Crescimento Económico, celebrado em outubro de 2024, que apontava para uma atualização de 4,7% em 2025. Para Daniel Vilaça, “para as empresas do setor, este acordo não é apenas um passo na valorização dos seus colaboradores; é também um contributo para o reforço do tecido empresarial local. A revisão salarial agora acordada procura equilibrar os legítimos interesses dos trabalhadores com a sustentabilidade das empresas, evitando o agravamento dos custos operacionais e permitindo, simultaneamente, a retenção de talento qualificado.” O Presidente da AEB sublinha ainda que o acordo constitui “um reconhecimento ao esforço dos trabalhadores num período de exigências acrescidas, com um aumento que visa atenuar os efeitos do custo de vida. Esta valorização é essencial para a melhoria da qualidade de vida das famílias e para o incremento do poder de compra, fator determinante para a dinamização da economia local.” Para além da atualização da tabela salarial, foi igualmente acordado um conjunto de alterações ao clausulado do CCT, demonstrando o compromisso renovado entre empregadores e trabalhadores na construção de um quadro regulatório que fortaleça o comércio e serviços no distrito de Braga e promova um futuro mais equilibrado e sustentável.   Consulte aqui o BTE : Consultar Tabela Salarial e Alterações ao CCT   Para mais informações ou esclarecimentos, os associados AEB podem entrar em contacto com a AEBRAGA através dos canais habituais.

Artigo de opinião | Associativismo Empresarial: Impulsionar, Inovar, Liderar

Durante décadas, as associações empresariais foram reconhecidas, sobretudo, pela sua função representativa na defesa dos interesses dos seus associados junto do poder político e da administração pública. Essa missão continua válida e necessária. No entanto, num mundo em permanente transformação, esse papel já não é suficiente. É preciso mais e os empresários esperam e valorizam outras dimensões de atuação. Hoje, as associações empresariais, mais do que estruturas reivindicativas, devem ser plataformas de desenvolvimento económico, geradoras de conhecimento, aceleradoras de competências e catalisadoras de inovação nos territórios onde operam. Este novo posicionamento exige um profundo repensar da missão, das ferramentas e, sobretudo, das formas de atuação destas organizações. A Associação Empresarial de Braga tem procurado estar na vanguarda deste novo paradigma. Acreditamos que o nosso papel é ajudar as empresas a antecipar desafios, qualificar os seus recursos, adotar práticas mais sustentáveis e competir num mercado cada vez mais global. Sabemos que não basta representar os empresários – é fundamental ajudá-los a crescer, a inovar, a tornarem-se mais competitivos e resilientes. Assumimos, por isso, uma atuação sustentada em quatro dimensões estratégicas: → Formação e qualificação – apoiando empresários e trabalhadores no desenvolvimento de competências críticas, nomeadamente em áreas como a digitalização, a sustentabilidade e a gestão. → Promoção e dinamização económica – através de feiras, eventos e ações de ativação de marcas e produtos, que projetem as empresas e os territórios em que se inserem. → Ligação em rede – fomentando o networking, o associativismo colaborativo e as sinergias empresariais que potenciem crescimento conjunto. → Influência política com base em dados e propostas concretas – não para contestar por contestar, mas para contribuir de forma construtiva para políticas públicas amigas da economia real. Este novo papel exige muito mais de todos: dirigentes, colaboradores e associados. Requer profissionalização da gestão, equipas qualificadas, capacidade de planeamento estratégico e uma governação orientada para o impacto e os resultados.  Porque a credibilidade das associações constrói-se todos os dias, na consistência entre o que se propõe e aquilo que se entrega. No fundo, o associativismo empresarial deve deixar de ser visto como um legado do passado e passar a ser encarado como uma alavanca essencial para o futuro da economia local e nacional. Em tempos de transição digital, climática e energética, envelhecimento demográfico, desglobalização e escassez de talento, o papel das associações é mais relevante do que nunca. O mundo mudou. As empresas mudaram. As associações empresariais também têm de mudar. E a AEB está determinada em continuar a liderar essa mudança — porque é, indubitavelmente, uma das melhores referências nacionais no associativismo empresarial.

Alterações ao regime de emissões industriais obrigam à revisão periódica das licenças ambientais

Foi publicado a 12 de agosto o Decreto-Lei n.º 89/2025, que altera o Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto, e introduz mudanças relevantes no regime jurídico das emissões industriais. A principal alteração prende-se com as Licenças Ambientais, que, embora não tenham prazo de validade, passam a estar sujeitas a revisão obrigatória de sete em sete anos (novo artigo 19.º-A). Recorde-se que, no âmbito do programa SIMPLEX, o Decreto-Lei n.º 11/2023, de 10 de fevereiro, tinha eliminado o prazo de validade das licenças ambientais, permitindo às empresas reduzir burocracia e custos associados à renovação obrigatória de 10 em 10 anos. Essa alteração visava também otimizar os recursos da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), uma vez que cada novo pedido de licença ambiental pode envolver até 80 dias de trabalho de um técnico superior. Com o novo diploma, este encargo é reintroduzido para empresas e para a própria APA, e de forma mais gravosa, já que a revisão obrigatória passa a ser exigida em intervalos mais curtos do que os anteriormente previstos. Outras alterações relevantes Entre as restantes mudanças introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 89/2025 destacam-se: → Artigo 93.º, n.º 5 (novo) – Estabelece que a APA é a entidade responsável pela definição da localização dos pontos de colheita de amostras e de medição utilizados para a monitorização das emissões. → Artigo 98.º, n.º 2 – Esclarece a aplicação temporal das regras, abrangendo também instalações já em funcionamento a 29 de março de 1999. → Anexo VI, Parte 7, 1.6 – Define novos requisitos para a determinação dos valores médios obtidos durante os períodos de amostragem. A AEB continuará a acompanhar a aplicação prática deste diploma e a avaliar o seu impacto no tecido empresarial, em particular no que respeita a custos de contexto e às exigências de conformidade ambiental.

Warm Up Verde Cool’25 dá o pontapé de saída para a 11.ª edição

O Verde Cool está de regresso a Braga de 8 de setembro a 5 de outubro, com a 11.ª edição do roteiro que combina os melhores petiscos da região com o frescor do Vinho Verde, num conjunto de estabelecimentos aderentes que prometem experiências gastronómicas inesquecíveis a todos os visitantes. A Associação Empresarial de Braga (AEB) assinalou hoje o arranque desta edição com o Warm Up Verde Cool’25, um evento exclusivo que proporcionou um primeiro contacto com a energia, os sabores e a atmosfera que se viverá durante quase um mês nas ruas da cidade. “Este projeto é muito mais do que um evento: é uma iniciativa que aproxima produtores, restauração e consumidores, valoriza o Vinho Verde e a nossa gastronomia, e qualifica a experiência de quem visita Braga. É uma marca com sotaque local e projeção nacional”, afirmou Daniel Vilaça, Presidente da AEB, durante o evento. O Presidente sublinhou também a diversidade da edição de 2025: “Este ano, contamos com a participação de 33 marcas de vinho, que apresentam 36 referências distintas, representando produtores de 6 sub-regiões do Vinho Verde. Uma diversidade que mostra a riqueza e a qualidade da nossa produção vitivinícola.” Uma iniciativa de sucesso e com impacto económico As projeções para esta edição são otimistas: espera-se ultrapassar os 85 mil menus vendidos, representando 425 mil euros em vendas diretas, fruto da atualização do preço de 4 para 5 euros. “Este valor continua simbólico, porque os menus valem muito mais do que o que se paga. O Verde Cool é um evento de promoção, pensado para atrair, surpreender e fidelizar”, destacou Daniel Vilaça. Os 44 estabelecimentos aderentes superaram-se, criando menus que aliam criatividade, autenticidade e harmonização perfeita com Vinho Verde. “De forma divertida, o Verde Cool convida os consumidores a descobrirem novos espaços, muitos dos quais talvez nunca tenham visitado. E essa descoberta não termina com o evento: muitos tornam-se clientes fidelizados, voltam, recomendam, criam ligação com os restaurantes”, referiu. Verde Cool: dinamismo e atratividade no centro da cidade Na sua intervenção, Daniel Vilaça destacou ainda o papel da iniciativa no estímulo ao comércio local: “Este evento é também uma resposta direta a uma certa estagnação do consumo no centro histórico. Ao gerar fluxo, consumo e experiências no coração da cidade, o Verde Cool contribui para revitalizar o comércio local e devolver atratividade ao centro, num concelho em crescimento.” O sucesso do roteiro deve-se também, segundo o Presidente da AEB, “ao espírito de cooperação dos empresários, que, mesmo concorrendo no dia a dia, percebem as vantagens de se promoverem em conjunto, gerando sinergias e dimensão para a gastronomia e vinhos da região”. O Warm Up Verde Cool’25 deixou, assim, a certeza de que, de 8 de setembro a 5 de outubro, Braga será uma cidade vibrante, repleta de copos erguidos, mesas cheias e momentos para recordar.   → Os 44 espaços aderentes: 43 São Marcos Street A Lenda – Pinseria Romana Alma do Raio Antù Braga Bao’s Taiwanese Burger Bar do Lago Barrica 76 Bira dos Namorados BLB Bifanaria Café-Concerto RUM by Mavy Café Vianna Casa dos Coimbras Casal Parrilha Che Parce – Comida Latina Convertidas – INNSiDE Corriqueijo Crave Burgers El Olivo Frigideiras da Praça Grãos & Sabores Kianda Restaurante Leitaria Quinta do Paço Letraria Craft Beer Library Braga Maria Coxinha Mesa da Saudade Méze Brunch O Forno do Leitão do Zé Oboé By Lu Marinho Pastelaria Bom Jesus Raízes Velhas Restaurante  Bem-Me-Quer Restaurante Sameiro desde 1920 RETRO – Restaurante Americano Sé la Vie Sibaritas – Queijo & Vinho Taberna do Lebre Taberna Shakai Tapas Aki Tas’co Tau Tílias Terrasse Tradição de Sabores Trapeza – Gastrobar e Vinoteca Vila Galé Collection Braga Wine 66   → Parceiros institucionais Município de Braga Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal   → Apoios Hotéis Vila Galé Barcos Wines – Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez Cidadela Electrónica   O roteiro e respetivos menus podem ser consultados no website ‘Taste Braga’: https://tastebraga.com/campanhas/verde-cool-2025/

UE e EUA firmam declaração conjunta sobre comércio e investimento transatlânticos

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos da América (EUA) publicaram, no dia 22 de agosto de 2025, uma declaração conjunta que define o quadro para o comércio e o investimento transatlânticos, resultante do acordo político alcançado a 27 de julho entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente norte-americano, Donald Trump. O objetivo central da declaração é restabelecer a estabilidade e a previsibilidade nas relações económicas entre os dois blocos, criando condições mais claras para empresas exportadoras e investidores.   Regime pautal dos EUA em relação à UE A declaração confirma a aplicação de uma tarifa máxima de 15% sobre a maioria das exportações europeias para os EUA, abrangendo setores estratégicos como automóveis, semicondutores, produtos farmacêuticos e madeira. Nos casos em que já vigoram tarifas da Nação Mais Favorecida (NMF) iguais ou superiores a 15%, mantém-se a taxa existente, sem acréscimos adicionais. No setor automóvel, a tarifa de 15% será aplicada em simultâneo com a redução de tarifas pela UE em determinados produtos norte-americanos.   Regimes especiais A partir de 1 de setembro, alguns grupos de produtos beneficiarão de um regime especial, ficando sujeitos apenas às tarifas NMF. Entre eles destacam-se: Recursos naturais indisponíveis, como a cortiça; Aeronaves e respetivas peças; Produtos farmacêuticos genéricos e os seus ingredientes. As partes acordaram ainda continuar a negociar o alargamento deste regime a outros setores.   Aço, alumínio e cadeias de abastecimento Relativamente ao aço, alumínio e derivados, a UE e os EUA assumiram a intenção de cooperar para proteger os respetivos mercados internos da sobrecapacidade mundial, assegurando ao mesmo tempo cadeias de abastecimento seguras entre ambos os blocos, incluindo a possibilidade de recorrer a soluções de contingentes pautais.   Outras matérias em análise A declaração faz também referência ao compromisso de aprofundar o diálogo relativamente a preocupações norte-americanas com várias legislações europeias, entre as quais: Regulamento sobre desflorestação; Mecanismo de Ajustamento Carbónico Fronteiriço (CBAM); Diretiva sobre Devida Diligência em Sustentabilidade (CSDDD); Diretiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD). As partes assumem igualmente o compromisso de eliminar barreiras injustificadas no comércio digital, reforçando a cooperação numa área considerada crítica para o futuro das relações transatlânticas.   Para mais informações, consultar a declaração conjunta. 

AEB e Fórum Bracarense apresenta 9.ª edição do Encontro Internacional de Artistas de Rua

A Associação Empresarial de Braga (AEB), em parceria com o Fórum Bracarense, apresentou hoje, em conferência de imprensa realizada na Pastelaria Lusitana, a 9.ª edição do Encontro Internacional de Artistas de Rua, que terá lugar nos dias 30 e 31 de agosto de 2025, no centro histórico de Braga. O evento promete transformar a cidade num palco a céu aberto, trazendo músicos de diferentes geografias que irão partilhar sonoridades e estilos variados em locais emblemáticos como a Sé, Rua dos Capelistas, A Brasileira, Arco da Porta Nova, Largo Barão de S. Martinho e Avenida Central. Durante a apresentação, o Diretor-Geral da AEB, Rui Marques, salientou a relevância da iniciativa: “É uma iniciativa meritória, primeiro porque faz acontecer cultura, e depois porque permite afirmar Braga como uma cidade onde está sempre algo a acontecer. A cultura é de todos e para todos. Este evento traz animação à cidade e transmite na perfeição aquilo que é Braga: dinâmica e vibrante.” José Manuel Ferreira, do Fórum Bracarense, destacou a diversidade e o impacto do encontro: “Nesta 9.ª edição vão participar cerca de 25 artistas de rua, alguns em atuação individual e outros em grupos, provenientes de países como Brasil, França, Ucrânia, Venezuela e Portugal. Braga vai enriquecer-se culturalmente este fim de semana, sendo este também um evento que ajuda a dinamizar o comércio de rua e aproxima as pessoas da cidade.” O setor da restauração apoia igualmente a iniciativa, com estabelecimentos como o Donna Sé, o Café Vianna e a Pastelaria Bom Jesus a oferecer refeições aos artistas, reforçando a ligação entre cultura e comércio local. Com entrada livre, o Encontro Internacional de Artistas de Rua convida bracarenses e visitantes a viverem a cidade através da música, celebrando a diversidade cultural e a partilha em ambiente de proximidade. A AEB reforça, assim, o seu compromisso em apoiar projetos que promovam a cultura, dinamizem o comércio e valorizem Braga enquanto destino de referência para a fruição artística.

Iniciativa AEB reforça compromisso com um comércio local vibrante e criativo

A Associação Empresarial de Braga (AEB), em parceria com a Tin.Bra – Academia de Teatro, promoveu esta sexta-feira, dia 20 de agosto, a iniciativa “Comércio em Cena”, que levou o teatro a várias lojas do centro histórico da cidade. A ação procurou aproximar a cultura do comércio de proximidade, criando momentos de interação com a comunidade e dinamizando o espaço urbano. De acordo com Rui Marques, Diretor-Geral da AEB, “esta associação cria valor para ambas as partes: à economia empresta-se criatividade e capacidade de contar histórias e comunicar marcas de forma inconvencional; aos agentes culturais dá-se a oportunidade de levar a sua arte para espaços abertos, chegar ao grande público e criar vínculos fortes com a comunidade”. As representações, apresentadas em formato de manifestações espontâneas, surpreenderam clientes e transeuntes, colocando o comércio local como protagonista da vida cultural da cidade. Para as atrizes, o desafio passou pela interação constante com o público, exigindo improviso, talento e capacidade de adaptação. “Levar o teatro para dentro das lojas foi uma experiência desafiante. O contacto direto com as pessoas, a surpresa nos olhares e a reação imediata do público tornam esta experiência muito gratificante”, referiram as atrizes da Tin.Bra. Com esta iniciativa, a AEB sublinha a importância de um comércio local ativo e integrado na vida cultural de Braga, capaz de transformar a experiência de consumo em vivências partilhadas entre comerciantes, artistas e comunidade.

AEB e Município de Braga apresentam 2.ª edição do Braga After Dark Fest

O Braga After Dark Fest foi oficialmente apresentado esta quarta-feira, 20 de agosto, no Café-Concerto RUM by Mavy, em Braga. A segunda edição deste festival, que decorrerá já no próximo sábado, 23 de agosto, na Praça da República, é organizada pelo Município de Braga e pela Associação Empresarial de Braga (AEB), no âmbito do projeto europeu Cities After Dark (URBACT). O evento pretende celebrar e valorizar a vida noturna como parte integrante do desenvolvimento urbano, cultural e turístico da cidade, promovendo uma noite vibrante, inclusiva e sustentável. O programa inclui concertos, DJ sets e uma zona de restauração com bares locais e espaços de street food, numa dinâmica que envolve diretamente empresários do setor da restauração e bebidas. Na sessão de apresentação, o diretor-geral da AEB, Rui Marques, sublinhou que o Braga After Dark Fest “é feito de Braga, para Braga e com os bracarenses”, destacando ainda “o papel central do setor da restauração e bebidas no dinamismo da cidade, pela criação de emprego, pela vitalidade do centro histórico e pela forma como acolhe quem visita Braga”. O festival integra também o lançamento da campanha “A Noite é de Todos”, que promove comportamentos responsáveis e uma cultura noturna assente no respeito, segurança e inclusão, alertando para temas como o consumo excessivo de substâncias, o assédio, a violência de género, o ruído e a exclusão social. “A campanha ‘A Noite é de Todos’ reforça a ideia de que a diversão deve andar de mãos dadas com o respeito. É um apelo a um comportamento cívico, tanto dos consumidores como dos estabelecimentos, para que todos possamos usufruir de uma noite segura, inclusiva e saudável. Com a força destes parceiros e com o envolvimento de toda a comunidade, estamos a afirmar Braga como uma cidade vibrante, acolhedora e capaz de transformar a noite num espaço de criatividade, responsabilidade e energia. Tenho a certeza que no próximo sábado, a Praça da República vai ser, mais uma vez, o coração da nossa cidade”, concluiu. Programação – sábado, 23 de agosto 19h00: DJ Pedrinho 22h00: Concerto da banda Quadra 23h00: DJ Emídio Meireles Bares presentes Pátio da Sé, Setra, Café Vianna, Caldo Entornado, Sardinha Biba e Mavy. Street Food Chapa Quente, Queijo Coalho e Doce Maria. De entrada livre, o Braga After Dark Fest decorre entre as 19h00 e as 02h00, transformando a Praça da República no coração da vida noturna bracarense.

AEB apresenta medidas para reforçar atratividade do centro histórico de Braga

Propostas incluem captação de novas lojas âncora, medidas de apoio ao estacionamento, reforço da segurança e promoção da marca “CentroBraga”.   A Associação Empresarial de Braga – Câmara de Comércio e Indústria (AEB) apresentou um conjunto de propostas estruturadas para travar a perda de atratividade do centro histórico de Braga. Face ao encerramento de algumas lojas de referência e à diminuição de alguma dinâmica comercial, a AEB defende uma resposta integrada, ambiciosa e colaborativa, que devolva centralidade, atratividade e vitalidade ao coração da cidade. “O centro histórico de Braga é o rosto da cidade. Perder marcas de referência, sejam locais ou internacionais, é um sinal de alerta. É urgente agir para atrair novas atividades, valorizar quem já lá está e garantir uma experiência urbana mais agradável e apelativa”, afirma Daniel Vilaça, presidente da AEB. Entre as propostas destacadas está a criação de um programa de captação de novas lojas âncora, assente em negociações diretas, incentivos à instalação e uma política comercial integrada. O objetivo é atrair operadores de referência, com conceitos diferenciadores e capacidade de gerar fluxos, promovendo a complementaridade com o tecido comercial já existente. “Não podemos deixar que o mercado resolva sozinho um problema estrutural. É essencial equilibrar a oferta do centro com novas âncoras que atraiam fluxo e se articulem com os negócios já instalados. Para isso, é necessário implementar uma estratégia ativa de captação de negócios com valor acrescentado”, defende Daniel Vilaça. A AEB propõe ainda a criação de um programa municipal de apoio ao estacionamento, com destaque para a oferta de duas horas gratuitas para clientes do comércio local. Segundo Daniel Vilaça, o “acesso ao centro histórico é um fator crítico para a competitividade do comércio tradicional”, sendo necessário “eliminar barreiras reais e percecionadas à mobilidade e ao estacionamento”. No plano da promoção territorial, a associação sugere o lançamento de uma campanha regional de valorização da marca “CentroBraga”, posicionando o centro histórico como um destino privilegiado de comércio, cultura e lazer, com identidade própria e experiências distintas. Para reforçar essa posição, a AEB propõe ainda a implementação de uma programação contínua de eventos e rotas temáticas, desenvolvida em articulação com operadores económicos e culturais, de forma a garantir um centro dinâmico e atrativo ao longo de todo o ano. “O centro histórico tem de ser reposicionado como uma marca forte, com uma narrativa inspiradora e mobilizadora para residentes, visitantes e investidores. A animação deve ser estratégica, regular e colaborativa. Só assim se gera fluxo, consumo e identidade”, reforça o presidente da AEB. No domínio da segurança, a associação propõe a instalação de um sistema de videovigilância (CCTV) no centro histórico, em articulação com as forças de segurança, bem como a implementação de um plano de melhoria da iluminação pública, centrado no reforço da segurança e do conforto urbano. “Sentir-se seguro é condição básica para visitar, consumir e investir. O centro precisa de mais luz, mais presença e mais confiança. A tecnologia pode e deve ser uma aliada nesta missão”, acrescenta Daniel Vilaça. As propostas agora apresentadas resultam, segundo a AEB, de um processo de escuta ativa junto de empresários e consumidores. A associação sublinha a necessidade de construir uma visão partilhada para o centro histórico, assente numa gestão dedicada, planeamento estratégico e ação concertada.

AEB apresenta medidas para dinamizar Comércio e Turismo de Braga

A Associação Empresarial de Braga – Câmara de Comércio e Indústria (AEB) apresentou um conjunto de propostas estratégicas para os setores do comércio e turismo, no âmbito das eleições autárquicas de 2025. As medidas visam construir uma nova agenda económica local, assente na inovação, sustentabilidade, mobilidade urbana e valorização do tecido empresarial. “O comércio e o turismo são motores de desenvolvimento económico e qualidade de vida. Precisam de políticas públicas mais proativas, próximas e adaptadas aos novos comportamentos de consumo, à digitalização e à valorização da experiência urbana e turística, com o envolvimento dos agentes económicos locais”, afirma Daniel Vilaça, Presidente da AEB. A AEB propõe a criação de um programa estruturado de apoio ao empreendedorismo comercial e de serviços, com foco em jovens empreendedores e modelos de negócio digitais e globais. A iniciativa inclui apoio técnico, incentivos ao arrendamento de espaços devolutos, incubadoras especializadas, mecanismos de financiamento e programas de mentoria. “Precisamos de empresários mais preparados, com ambição, visão tecnológica e capacidade de competir num mercado cada vez mais exigente. A AEB está pronta para liderar esta nova vaga de empreendedores, em parceria com o Município”, sublinha Daniel Vilaça. Entre as propostas, destaca-se também a criação de um programa de incentivos à revitalização das lojas integradas no programa “Comércio com História”, apoiando a requalificação dos espaços e a modernização dos modelos de negócio. “Temos de valorizar o nosso comércio tradicional. As lojas com história são parte da identidade da cidade e devem ser apoiadas para continuar a ser relevantes no presente e no futuro”, defende Daniel Vilaça. O programa prevê incentivos ao investimento na valorização dos estabelecimentos, apoio técnico à modernização e ações de promoção e dinamização conjunta. Para o Mercado Municipal de Braga, a AEB propõe a implementação de um modelo de gestão público-privado, que assegure uma coordenação integrada entre as áreas de frescos e de restauração. “É tempo de profissionalizar e revitalizar este espaço, garantindo uma gestão estratégica e coerente e uma orientação clara para o cliente. O Mercado deve ser gerido como um todo – um ecossistema coeso, dinâmico e atrativo. A AEB está naturalmente disponível para assumir um papel ativo nesta nova governação partilhada”, afirma Daniel Vilaça.   Outra prioridade estratégica da AEB é a modernização da logística urbana. A AEB defende a implementação de soluções eficazes e sustentáveis, como sistemas de logística de última milha com pontos de recolha inteligentes, horários alargados e apoio ao transporte sustentável. Propõe ainda um novo plano de localização de espaços de carga e descarga, ajustado às necessidades dos operadores económicos. “A logística urbana é um fator crítico de sucesso para o comércio moderno. É urgente planear bem, regular melhor e envolver os agentes económicos na solução. A cidade deve funcionar para quem vive, consome e trabalha nela”, refere o Presidente da AEB. Em termos turísticos, a AEB entende que o Município deve reforçar o investimento em promoção nacional e internacional, direcionado a mercados e segmentos de maior poder de compra, posicionando Braga como um destino urbano-cultural, com produtos turísticos diferenciadores e capacidade de atrair visitantes ao longo de todo o ano. “É essencial aumentar as receitas turísticas sem prejudicar a qualidade de vida dos residentes e isso exige uma estratégia que promova o aumento do ticket médio, para maximizar o benefício da atividade turística e minimizar o seu impacto na comunidade local, prolongar a estadia dos turistas, para podermos ter uma distribuição mais equilibrada ao longo do ano, em vez de estar concentrada em períodos específicos (como fins de semana e feriados) e uma aposta em experiências de turismo mais imersivas, como o turismo cultural, que valorize o património local e uma conexão mais profunda com a cidade”, afirma Daniel Vilaça. Reconhecendo o papel das esplanadas na dinamização do comércio e na vivência urbana, a AEB defende uma intervenção estruturada e articulada na sua gestão e qualificação. As propostas incluem: Simplificação do processo de licenciamento de esplanadas, com menos burocracia e maior previsibilidade; Programa de estímulo à qualificação das esplanadas, com redução de taxas para quem investir na modernização do mobiliário urbano; Alargamento do horário de funcionamento das esplanadas às sextas, sábados e vésperas de feriado, alinhado com a vocação turística da cidade; Campanha de sensibilização para o uso cívico do espaço público à noite, em parceria com a AEB, promovendo equilíbrio entre animação, ruído e o direito ao descanso dos moradores. “Precisamos de esplanadas mais atrativas, modernas e bem geridas. Mas também de civismo e respeito mútuo. A AEB está disponível para liderar esta evolução positiva em parceria com os empresários e o município”, afirma Daniel Vilaça. A AEB defende, ainda, que o Município deve promover uma melhor articulação entre os grandes eventos e o comércio local, garantindo o seu envolvimento ativo e a dinamização da economia, bem como fomentar o estabelecimento de sinergias entre comércio, cultura e turismo, com envolvimento de operadores locais, agentes culturais, associações e comunidade.

AEB propõe medidas para a Indústria em Braga e defende modelo de gestão integrada dos Parques Industriais

A Associação Empresarial de Braga – Câmara de Comércio e Indústria (AEB) apresentou um conjunto de propostas estratégicas para o setor industrial no âmbito das eleições autárquicas de 2025, reafirmando o seu compromisso com o reforço da competitividade empresarial e a valorização do território. As propostas incidem sobre três eixos prioritários: a modernização das zonas industriais, a aceleração da transição digital e energética, e o estímulo à inovação e cooperação entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico. Entre as medidas destacadas, está o lançamento de um projeto-piloto de gestão integrada dos Parques Industriais, a desenvolver em parceria com a autarquia, que envolva a manutenção, segurança, serviços coletivos e planeamento estratégico. “Acreditamos que a criação de um modelo de gestão integrada, partilhado entre o município e a AEB, é essencial para garantir a atratividade, a funcionalidade e a competitividade das zonas industriais de Braga. Este projeto-piloto pode e deve ser um exemplo de governação colaborativa e visão estratégica de longo prazo,” sublinha Daniel Vilaça, Presidente da AEB. A associação considera igualmente prioritária a concretização de um programa de qualificação dos espaços industriais, com foco na repavimentação de arruamentos, reabilitação de passeios e valorização de zonas verdes, criando melhores condições de trabalho, mobilidade e segurança para trabalhadores e empresas. O documento entregue pela AEB às forças políticas candidatas à Câmara Municipal inclui ainda um conjunto de propostas orientadas para o futuro: A criação de uma nova área de acolhimento empresarial de nova geração, de grandes dimensões, como objetivo de atrair novos investimentos e, sobretudo, para garantir a retenção das empresas Bracarenses em forte crescimento. Estas empresas enfrentam atualmente dificuldades de expansão devido à escassez de terrenos industriais superiores a 5000 m² nos parques industriais existentes. Esta nova área deverá oferecer infraestruturas modernas, sustentáveis e flexíveis, capazes de responder às exigências da indústria atual e futura, reforçando a competitividade económica de Braga e consolidando o seu posicionamento como polo empresarial de referência. A melhoria da acessibilidade, mobilidade e transportes coletivos nos principais polos industriais; A promoção de programas de incentivo à digitalização e à eficiência energética nas empresas; O reforço da ligação entre indústria e conhecimento, com projetos de inovação aberta e transferência de tecnologia; A criação de espaços de incubação e teste de soluções industriais, posicionando Braga como território-piloto para a Indústria 5.0. “Precisamos de um novo modelo de política industrial, mais ambicioso, mais sustentável e mais colaborativo. Braga tem talento, empresas e conhecimento, falta acelerar a execução e alinhar vontades. A AEB está disponível para liderar esse esforço, em parceria com o poder local e os agentes do território”, afirma Daniel Vilaça. A AEB apela, assim, à integração destas propostas nos programas eleitorais e nos futuros planos de governação municipal, defendendo uma política industrial moderna, capaz de responder aos desafios da competitividade global, da inovação e da sustentabilidade.

SkyDeck: A porta de entrada para o ecossistema de inovação do Silicon Valley

O SkyDeck, programa de aceleração da Universidade de Berkeley, na Califórnia, abrirá em breve novas candidaturas. Integrado no ecossistema de inovação do Silicon Valley, este programa é dirigido a startups com produto desenvolvido, ambição de escalar internacionalmente e interesse específico no ecossistema norte-americano de investimento. Ao serem selecionadas para o programa, as startups beneficiam de um conjunto de vantagens únicas: Ligação direta ao ecossistema de inovação da Universidade de Berkeley e do Silicon Valley Acesso a uma rede global de mais de 800 mentores, investidores e especialistas Apoio intensivo na preparação de rondas de investimento Oportunidade de participar em sessões de pitch com investidores de topo Visibilidade internacional e acesso facilitado a mercados globais Casos de sucesso recentes O SkyDeck tem vindo a apoiar startups com elevado potencial de crescimento, cujos resultados falam por si: Prophecy encerrou uma ronda Série B de 47 milhões de dólares, liderada pela Smith Point Capital, com participação do HSBC, Insight Partners, SignalFire e JPMorgan (jan. 2025) Coreshell angariou 24 milhões de dólares em financiamento estratégico para escalar a produção de células de bateria de 60 Ah, com liderança da Ferroglobe e Zeon Ventures (mar. 2025) Ottometric fechou uma Série A de 10 milhões de dólares, liderada pela Schooner Capital, com apoio da Rally Ventures e Proeza Ventures RIIICO angariou 5 milhões de dólares numa ronda seed liderada pela Pi Labs, com o objetivo de digitalizar e adaptar fábricas industriais (jun. 2025) WayPoint AI arrecadou 3,1 milhões de dólares para reduzir drasticamente os tempos de resolução de escalamentos, com investimento liderado pela 42Cap e Dreamcraft Ventures (jun. 2025) Candidaturas abertas em breve Se a sua startup tem o perfil adequado e ambiciona dar o salto para o mercado internacional com o apoio de uma das melhores universidades do mundo, esta é uma oportunidade a considerar. As candidaturas podem ser submetidas em: https://skydeck.berkeley.edu/apply/ Em caso de dúvidas ou para discutir a eventual candidatura, é possível agendar uma conversa diretamente com a organização através do seguinte link:https://calendly.com/sanjay-skydeck/30min

UE e EUA alcançam entendimento preliminar sobre comércio e tarifas com impacto significativo nas exportações europeias

A Comissão Europeia anunciou, no passado dia 27 de julho de 2025, um entendimento com os Estados Unidos da América (EUA) que estabelece os princípios fundamentais para a futura relação comercial entre as duas partes, com especial enfoque em matéria de tarifas. Embora o texto oficial do acordo ainda não tenha sido divulgado, as informações disponibilizadas pela Comissão Europeia e pela Casa Branca permitem identificar os seguintes pontos principais:  Tarifa única de 15% A maioria das exportações da União Europeia — incluindo automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos — passará a estar sujeita a uma tarifa única de 15%, aplicável a partir de 1 de agosto de 2025. Esta tarifa funcionará como um teto máximo e não será cumulativa em relação a outras tarifas já existentes.  Isenção de tarifas adicionais em produtos estratégicos Ambas as partes comprometeram-se a não aplicar tarifas adicionais sobre produtos estratégicos, como componentes aeronáuticos, determinados produtos químicos, semicondutores, produtos agrícolas, recursos naturais e matérias-primas críticas.  Aço e alumínio Mantêm-se as atuais tarifas de 50% sobre aço e alumínio. Contudo, foi assumido o compromisso de revisão do sistema de contingentes pautais, com vista à sua redução progressiva.  Produtos industriais e alimentares dos EUA Vários produtos norte-americanos deixarão de estar sujeitos a direitos aduaneiros, incluindo pescado (como peixe do Alasca, salmão do Pacífico e camarão), óleo de soja, sementes, cereais, frutos de casca rija e alimentos processados como ketchup, cacau e bolachas.  Energia e tecnologia A Comissão Europeia comprometeu-se a reforçar a aquisição de gás natural, petróleo e energia nuclear aos EUA, como forma de reduzir a dependência de outros fornecedores, nomeadamente da Rússia. Está igualmente previsto um investimento expressivo no setor dos semicondutores aplicados à inteligência artificial, estimado em 700 mil milhões de dólares nos próximos três anos.  Investimento europeu nos EUA As intenções de investimento privado europeu nos EUA poderão atingir os 550 mil milhões de euros até 2029, segundo dados recolhidos junto de associações empresariais. Este valor é meramente indicativo e não constitui um compromisso público formal, ao contrário do acordo celebrado entre a UE e o Japão.  Evolução e próximos passos Este entendimento preliminar deverá evoluir para um enquadramento jurídico mais detalhado. Refira-se, no entanto, que subsistem divergências entre os documentos publicados pelas duas partes, o que demonstra que ainda existem aspetos por clarificar e consolidar.  Nova Ordem Executiva nos EUA No mesmo contexto, os EUA emitiram a Ordem Executiva “Further Modifying the Reciprocal Tariff Rates”, com entrada em vigor a 7 de agosto. Este documento confirma a aplicação de uma tarifa inclusiva de 15% à UE, abrangendo também a tarifa NMF (Nação Mais Favorecida), que funcionará como teto máximo. A Ordem Executiva prevê ainda penalizações agravadas (40%) em casos de fraude ou transbordo (transhipment). Adicionalmente, os EUA anunciaram: → A prorrogação, por mais 90 dias, da tarifa de 25% atualmente aplicada ao México, com o objetivo de concluir um acordo bilateral; → A imposição, a partir de 1 de agosto, de uma tarifa de 35% sobre determinados produtos canadianos que não cumpram os critérios do Acordo EUA-México-Canadá, ao abrigo do “Amendment to Duties to Address the Flow of Illicit Drugs Across Our Northern Border”.  Suspensão de medidas de reequilíbrio pela UE As medidas de reequilíbrio adotadas anteriormente pela UE permanecerão suspensas até 7 de agosto. A AEB continuará a acompanhar atentamente este processo e partilhará novas informações assim que forem divulgados mais detalhes sobre os termos definitivos do acordo.

Opinião CCP | “A lotaria da comprovação de encargos com a valorização de imóveis”

Nos termos do artigo 51.º do CIRS, para a determinação das mais-valias sujeitas a imposto, ao valor de aquisição acrescem, nomeadamente, “os encargos com a valorização dos bens, comprovadamente realizados nos últimos 12 anos, e as despesas necessárias e efetivamente praticadas, inerentes à aquisição e alienação, bem como a indemnização comprovadamente paga pela renúncia onerosa a posições contratuais ou outros direitos inerentes a contratos relativos a esses bens, nas situações previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º”. Ora, esta é uma das áreas frequentemente sujeita a controlo por parte da administração tributária, que ocorre mais ou menos nestes meses, sendo os contribuintes, na sequência da entrega da Declaração Modelo 3, chamados a comprovar as eventuais “despesas e encargos” que mencionam no Quadro 4 do Anexo G, no caso de alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveis. E aqui começa a lotaria. Pode ser que encontre um interlocutor que considere que “as faturas relativas à piscina (ou a qualquer outra obra) não podem ser aceites porque não foi apresentada à AT a declaração modelo 1 do IMI, com as alterações ao bem imóvel”. É caso para dizer que teve azar. Com efeito, o CAAD vem decidindo que (Processo n.º 8/2021-T): III – A exigência constante do artigo 13.º, n.º 1, alínea d), do CIMI para a apresentação pelo sujeito passivo de declaração destinada à inscrição ou atualização da matriz quando se concluírem obras de “melhoramento” que possam determinar a variação do valor patrimonial tributário do prédio, não constitui critério para a qualificação das obras de valorização dos bens, para efeitos de mais-valias. A própria AT, na Informação Vinculativa n.º 27918, já esclareceu que “No que concerne à apresentação da Modelo 1 do IMI, e para efeitos do artigo 51.º do Código do IRS, não existe obrigatoriedade na sua entrega”. Pode ser que encontre um interlocutor que entenda que o encargo em causa se trata de uma simples despesa de conservação e manutenção. Neste caso, é preciso ter sorte no processo que se segue. Tem-se vindo a formar alguma jurisprudência no sentido de que apenas deverão ser considerados como abrangidos pela previsão da alínea a) do n.º 1 do artigo 51.º, os encargos efetivamente suportados que sejam suscetíveis de valorizar economicamente o bem alienado, excluindo-se as simples despesas de conservação e manutenção, ou seja, não estão incluídos encargos que tenham por escopo a mera preservação do valor do bem, mas, tão só os que se destinem a aumentar esse valor. Como refere o Acórdão do STA, de 18.11.2009, no Processo n.º 0585/09: “(…) Este conceito de «encargos com a valorização dos bens» encerra alguma margem de indeterminação e necessita de ser preenchido.” O problema é que cada um preenche à sua maneira. Considera a AT que está afastada da norma a realização de despesas que não aumentem o valor intrínseco do imóvel, bem como aquelas que não integram de modo definitivo o imóvel (como, por exemplo, mobiliário ou eletrodomésticos) e, ainda as obras de conservação ordinária (por exemplo, substituições de lâmpadas ou pintura do imóvel) e as de conservação extraordinária, decorrentes de situações pontuais e esporádicas, mas igualmente necessárias, como a substituição de janelas, portas ou telhados danificados, ou a substituição do pavimento. Considera, porém, alguma jurisprudência que “as obras que visam suprir as deficiências de habitabilidade do edifício, por efeito do seu adiantado estado de degradação, são obras de valorização dos bens, para efeito do referido artigo 51.º, n.º 1, alínea), CIRS.” Portanto, tanto pode encontrar um interlocutor que entenda que as obras que visam suprir as deficiências de habitabilidade do edifício, por efeito do seu adiantado estado de degradação, são obras de valorização dos bens, para efeito do referido artigo 51.º, como pode encontrar outro que entenda que são obras de conservação todas as destinadas a manter uma edificação nas condições existentes à data da sua construção, reconstrução, ampliação ou alteração, designadamente as obras de restauro, reparação ou limpeza. O que significa que, se substituir a alcatifa que já está degradada e tem ácaros, um poderá dizer que se trata de um encargo com a valorização do imóvel e outro poderá entender que se trata de uma despesa de conservação. O bem senso diria que o mesmo imóvel com uma alcatifa ou uma pintura nova tem mais valor (por referência ao momento anterior à realização da obra e não, como é óbvio, ao momento e estado em que foi adquirido) do que o mesmo imóvel com a alcatifa ou a pintura degradada, mas se é ou não um encargo com a valorização do imóvel…a sorte o dirá. Pode ainda encontrar um interlocutor que considere que não está comprovada a ligação ao imóvel alienado. Neste caso, também é preciso ter sorte e encontrar um interlocutor que não precise de ver para crer. Se for como São Tomé, a comprovação pode virar um calvário. Como é evidente o encargo tem de estar relacionado com o imóvel alienado. Considera a AT (Informação vinculativa n.º 3918) que “quando se trata de materiais adquiridos para a realização da obra, separadamente da mão-de-obra, porque a mera aquisição dos mesmos não basta para comprovar a realização das referidas obras no imóvel alienado, não podem tais encargos (meros materiais adquiridos) ser considerados como elegíveis para efeitos do estabelecido no artigo 51.º do Código do IRS”. Portanto, por exemplo, se for comprar azulejos (materiais) a um armazém (sendo que a fatura, como é evidente, não identifica o local de aplicação desses materiais) e a sua colocação for feita por um pedreiro, que naturalmente só fatura mão-de-obra, terá certamente um problema para comprovar a sua aplicação no imóvel posteriormente alienado, sobretudo se o dito interlocutor só acreditar naquilo que vê. Se comprar um fogão de encastrar ou colocar um ar condicionado arrisca-se a ter de discutir se esses bens integram ou não de modo definitivo o imóvel. E, se conseguir superar esta fase de comprovação da ligação ao imóvel, é necessário demonstrar que os “encargos foram realizados”. Neste caso, a sorte é diretamente “proporcional” ao […]