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Bolo-Rei Gigante’23

Para celebrar o Natal, em Braga, e apresentar o delicioso Bolo-Rei confecionado pelas pastelarias de Braga, a Associação Empresarial de Braga (AEBraga), com o apoio do Município de Braga, volta a organizar o Bolo Rei Gigante, no próximo dia 16 de dezembro, pelas 17h00, na Praça Municipal. Vão ser cerca de 150 metros de comprimento de bolo-rei confecionados pelas pastelarias de Braga e oferecidos à população. A degustação é acompanhada de favaítos, oferecidos pela Adega de Favaios. São quase quatro dezenas de pastelarias de Braga que apresentam as suas especialidades, promovendo um momento de confraternização entre os bracarenses e os comerciantes e apelando à preferência pelo comércio tradicional. Á semelhança da última edição, contará com a presença do plantel do SCBraga que irá premiar os consumidores com camisolas, gorros, cachecóis e meias.   Pastelarias aderentes: Casa das Bolas de Berlim Casa dos Croissants Confeitaria Santo António Doçaria Cruz de Pedra Doçaria S. Vicente Mundo das Tíbias O Gato comeu-te a língua Padaria A Primorosa Pastelaria Alma Doce Padaria Boavista Padaria de Dume Padaria de Gualtar Padaria Maximinense Padaria e Pastelaria Albano Oliveira da Silva & Filhos Padaria e Pastelaria Bolo Fresco Padaria e Pastelaria Glicínia Padaria Soares Pastelaria Bom Jesus Pastelaria BragaParques Pastelaria Caravela Pastelaria Ciccoria Pastelaria Doce Rio Pastelaria Doce S. Lourenço Pastelaria Flor da Venezuela Pastelaria Gloria Pastelaria Lusitana Pastelaria Montalegrense Pastelaria Pedralva Pastelaria Quinta do Carmo Pastelarias Ralha Pastelaria S. João Pastelaria Veneza

Iniciativa da AEB promove oferta de excelência das pastelarias da cidade

A iniciativa “Na Rota do Bolo-Rei” está de volta a Braga. A Associação Empresarial de Braga e a Câmara Municipal de Braga uniram-se, novamente, para promover a oferta de excelência das pastelarias da cidade aos consumidores bracarenses, bem como a todos aqueles que visitam Braga nesta época festiva. Assim, de 1 a 24 de dezembro, as pastelarias de Braga vão expor e vender os seus produtos no Mercado de Natal, localizado na Praça Conde Agrolongo. Esta é uma oportunidade única para os amantes de doces conhecerem e degustarem os deliciosos bolos-reis produzidos pelas pastelarias locais, bem como tantas outras especialidades. A edição de 2023 da iniciativa “Na Rota do Bolo-Rei” promete ser ainda mais especial. Além das pastelarias de Braga, outras entidades terão também  a oportunidade de promover e divulgar os seus produtos e serviços através deste stand no Mercado de Natal. Esta iniciativa da AEB representa assim uma oportunidade para as empresas locais mostrarem o que têm de melhor e atrair novos clientes.   Consulte os espaços que estarão presentes: 1 de dezembro – Doçaria Cruz de Pedra 2 de dezembro – Pastelaria Caravela 3 de dezembro – Pastelaria Alma Doce 4 de dezembro – Instituto Monsenhor Airosa 5 de dezembro – Maria Silva Cake Design 6 de dezembro – Formação AEB 7 de dezembro – Os Vinhos do Rapaz 8 de dezembro – Pastelaria Veneza 9 de dezembro – Pastelaria Quinta do Carmo 10 de dezembro – Pastelaria Ciccória 11 de dezembro – Ana Tão Gourmet 12 de dezembro – Artes da Emília 13 de dezembro – Pastelaria Ralha 14 de dezembro – Doçaria S. Vicente 15 de dezembro – Pastelaria Flor da Venezuela 16 de dezembro – Pastelaria Bolo Fresco 17 de dezembro – Doce Maria 18 de dezembro – Padaria de Dume 19 de dezembro – Cinnabom 20 de dezembro – Casa dos Assados 21 de dezembro – O Gato comeu-te a língua 22 de dezembro – Pastelaria La Davina 23 de dezembro – Pastelaria Soares – Natas D’Ouro  24 de dezembro – *espaço por confirmar

AEB promove debate sobre fatores que tornam Portugal atrativo ao investimento estrangeiro

Hoje, dia 29 de novembro, o salão nobre da AEB acolheu a conferência ‘Novo ciclo de atração de investimento para Portugal’, com a Diretora da Direção de Investimento da AICEP, Philomène Dias. A 6.ª sessão do Ciclo de Conferências 160 “Desafiar o futuro com confiança!” que a AEB se encontra a promover, teve como objetivo sensibilizar e debater com os empresários e gestores os desafios que mais influenciam o futuro da atividade das empresas e demais organizações do setor do turismo. Daniel Vilaça, Presidente da AEB, iniciou a sessão reiterando a “extrema importância” da exploração desta temática no nosso país. “O investimento estrangeiro é um dos principais motores do crescimento económico e da criação de emprego. Portugal tem uma forte tradição de acolhimento de investimento estrangeiro, e tem vindo a atrair cada vez mais empresas de todo o mundo”, salientou. Apontando a recuperação económica global, a competitividade do nosso país, e a atratividade do nosso mercado, como fatores que impulsionam os investimentos estrangeiros, Daniel Vilaça destacou, também, o contributo destes “na diversificação da nossa economia, para a criação de emprego qualificado, e para o aumento da nossa competitividade internacional”. “As empresas estrangeiras que investem em Portugal trazem consigo novas tecnologias, novos conhecimentos, e novas oportunidades de negócio para as empresas portuguesas, mas cabe ao Governo exigir que estas empresas colaborem com o tecido empresarial português, de forma a promover uma melhor integração das empresas portuguesas nas cadeias globais de valor e a fomentar um aumento da competitividade das nossas empresas e do nosso país”, reforçou. Para o Presidente da AEB, a estratégia de atração de investimento estrangeiro para Portugal, não pode, no entanto, dissociar-se do problema da mobilidade e da falta de habitação. “Estes problemas estruturais só poderão ser resolvidos com um plano estruturado de mobilidade, a nível nacional e regional, verdadeiramente funcional e eficiente. Um plano que permita às pessoas viver nos concelhos limítrofes das cidades de dimensão relevante, onde a habitação é mais acessível, disponibilizando-lhes um serviço de transporte coletivo rápido e fiável, como é o caso da ferrovia, para se movimentarem para as cidades de maior dimensão, como é o caso de Braga.” Neste sentido, Daniel Vilaça apontou o importante papel das câmaras municipais na identificação de áreas potenciais para a instalação de empresas, tais como parques industriais/empresariais de grande dimensão, em zonas bem servidas por infraestruturas e transportes, com condições favoráveis para a instalação de empresas de diferentes setores, acrescentando ainda a pertinência de “leis e regulamentos claros e previsíveis, e de um sistema fiscal competitivo”. “Estou confiante de que, trabalhando juntos, podemos continuar a atrair investimento estrangeiro estratégico para Portugal. A AICEP pode contar com o apoio da AEB na definição de estratégias e na articulação com o tecido empresarial que potenciem a atração de projetos de investimento de valor acrescentado para a nossa região. Este investimento é essencial para o nosso crescimento económico e para o nosso futuro”, concluiu. Durante a sua intervenção, Philomène Dias defendeu que a atratividade de Portugal em termos de negócio está a crescer, tendo a AICEP conseguido obter ano para ano um crescimento ao nível da captação de investimento estrangeiro para Portugal. Abordando os inúmeros desafios, atualmente, verificados em Portugal, a Diretora da Direção de Investimento da AICEP, salientou que “hoje em dia o principal fatro que faz com que Portugal seja um caso de sucesso é o reconhecimento da existência de talento em Portugal”. A este fator juntam-se, ainda, a estabilidade social do país, a proximidade aos centros de decisão e o facto de fazer parte da União Europeia. Para além dos atuais fatores de atração de investimento, bem como as condicionantes à sua captura, na sessão foram ainda debatidas algumas estratégias futuras para atrair investimento estrangeiro estratégico para Portugal, e em particular para a região de Braga. Os participantes tiveram também uma voz ativa na sessão, expondo as suas preocupações e dúvidas face aos atuais desafios impostos pelo novo ciclo de atração de investimento para Portugal.

Conselho estratégico da AEB debate sobre produtividade e qualidade do emprego em Portugal

O Conselho Estratégico da AEB reuniu, no passado dia 23 de novembro, com uma agenda focada na evolução da “Produtividade e Qualidade do Emprego em Portugal”, com base numa apresentação sobre o tema a cargo do Prof.º Fernando Alexandre, docente da Universidade do Minho e Vice-Presidente do CES – Conselho Económico e Social. Na abertura dos trabalhos, o Presidente do Conselho Estratégico da AEB, Pedro Fraga, agradeceu a disponibilidade manifestada pelo Prof.º Fernando Alexandre para partilhar com os empresários e demais membros deste conselho associativo, a análise e trabalho que desenvolveu como relator do Parecer sobre a Produtividade e Qualidade do Emprego, aprovado pelo Conselho Económico e Social em outubro de 2023. Da eloquente intervenção do Prof.º Fernando Alexandre, importa destacar o manancial de dados e indicadores que apresentou sobre a evolução da economia portuguesa nas últimas décadas em diversas áreas e setores, bem como o conjunto de recomendações que deixou sobre a promoção de um crescimento sustentado da produtividade e da qualidade do emprego no nosso país. No decurso de uma sessão muito participada e por todos considerada de grande atualidade e pertinência para os desafios que a comunidade empresarial enfrenta, foi destacado que o aumento da produtividade e o crescimento dos salários exigem um novo paradigma para a economia portuguesa, em que a criação da riqueza e de emprego qualificado se baseie nas qualificações, na inovação e na incorporação de conhecimento. A evolução da produtividade e da qualidade do emprego em Portugal, comparativamente a outros países que integram a União Europeia, é um indicador fundamental para aferir a capacidade de adaptação e transformação do nosso tecido empresarial aos desafios que enfrentam as economias mais abertas e globais do mundo. A que se constata é que a melhoria dos níveis de produtividade permite gerar mais crescimento, melhor emprego e, sobretudo, garante maior competitividade às empresas e à nossa economia. Recorde-se que o Conselho Estratégico da AEB reúne trimestralmente e integra empresários e gestores ligados a diversos setores da atividade económica, bem como especialistas em áreas fundamentais como a mobilidade e transportes, construção, engenharia, arquitetura, economia social, educação e ensino superior, entre outras.

Agenda para o comércio e serviços aprovada com verba de 400 milhões

O Governo aprovou, na passada quinta-feira, em Conselho de Ministros, a Agenda para a Competitividade do Comércio e Serviços 2030, que estava prevista no Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade, assinado com os parceiro sociais e que terá uma dotação de 400 milhões de euros. A ‘Agenda + Comércio 2030’ assenta em cinco eixos estratégicos que visam transformar o comércio e os serviços, promover a criação de valor nestes setores e contribuir de forma expressiva para o crescimento da economia e do produto interno bruto do país: → promover a Inovação, a Digitalização e a Sustentabilidade do Comércio e dos Serviços; → requalificar e modernizar o comércio de proximidade; → aumentar o Conhecimento no Comércio e Serviços; → reforçar as Qualificações no Comércio e Serviços; → promover o Comércio e os Serviços. Estes eixos estratégicos são concretizados através de vinte medidas específicas, que alocam recursos do Programa de Recuperação e Resiliência, do Portugal 2030 e do Fundo de Modernização do Comércio, para apoiar estes setores. Algumas medidas já se encontram em curso, como é o caso dos «Bairros Comerciais Digitais» e das «Aceleradoras do Comércio Digital», financiadas pelo Programa de Recuperação e Resiliência. Destacam-se, entre outras medidas, o apoio à requalificação e modernização do comércio de proximidade, a promoção do comércio com história e a inventariação e promoção de festas, feiras e romarias, medidas estas que darão um contributo importante para o desenvolvimento, o emprego e a atratividade das cidades e vilas de todo o país. Outra dimensão muito relevante da Agenda é o apoio à capacitação e qualificação dos operadores económicos e respetivos recursos humanos, bem como à criação de emprego qualificado e ao empreendedorismo no comércio e serviços. A dotação final global da Agenda é de 402 milhões de euros. Os principais destinatários das medidas são as micro, pequenas e médias empresas, municípios e Associações empresariais representativas dos setores do comércio e dos serviços.

Apoio à contratação jovem: como funciona?

Já está em vigor o Avançar, programa que pretende estimular a contratação sem termo de 25 mil jovens qualificados, com o ordenado base  igual ou superior a 1330 euros. As empresas já podem concorrer a apoios (que pode ultrapassar os 12 mil euros) para contratar jovens desempregados.   O que é o programa “Avançar”? O Avançar é um programa de incentivos à contratação sem termo de jovens qualificados que valoriza o talento e traz benefícios para as entidades empregadoras, combinando um apoio financeiro à contratação e um apoio financeiro ao pagamento de contribuições para a segurança social das empresas. Estes apoios podem, ainda, ser acumulados com medidas de incentivo ao emprego de natureza fiscal ou parafiscal.   Quais os requisitos a cumprir por parte dos jovens? Jovens até aos 35 anos com contratos permanentes e salários de, no mínimo, 1330 euros, com habilitações de nível pós-secundário com curso técnico profissional, licenciatura, mestrado ou doutoramento, inscritos no IEFP como desempregados ou à procura do primeiro emprego. Estes jovens têm direito a um apoio financeiro correspondente a 150 euros, durante o primeiro ano da vigência do contrato de trabalho apoiado, a pagar mensalmente e mediante transferência bancária pelo IEFP.   Condições para as empresas?  A entidade empregadora tem direito a um apoio financeiro à contratação nos seguintes termos: a) 18 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) para as candidaturas apresentadas durante os anos de 2023 e 2024 – 8,6 mil euros e 12,4 mil euros; b) 12 vezes o valor do IAS, para as candidaturas apresentadas durante o ano de 2025 – 5,8 mil euros; c) 10 vezes o valor do IAS, para as candidaturas apresentadas durante o ano de 2026 – 4,8 mil euros.   O apoio financeiro pode ser ainda majorado: a) Mais 4,2 vezes o valor do IAS (2017 euros) quando esteja em causa a contratação de jovem com deficiência e incapacidade; b) Mais 3 vezes o valor do IAS (1441 euros) quando esteja em causa posto de trabalho localizado em território do interior; c) Mais 3 vezes o valor do IAS (1441 euros) quando a entidade empregadora seja parte de instrumento de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT) negocial à data da candidatura; d) Mais 3 vezes o valor do IAS (1441 euros) quando esteja em causa a contratação de jovem qualificado que esteja em situação de desemprego de longa duração; e) Mais 3,6 vezes o valor do IAS (1730 euros) quando esteja em causa a contratação de jovem qualificado do sexo sub-representado em determinada profissão.   As majorações mencionadas não são cumuláveis entre si. A entidade empregadora tem ainda direito a um apoio financeiro ao pagamento de contribuições para a segurança social, correspondente a metade do valor da contribuição para a segurança social a seu cargo, relativamente aos contratos de trabalho apoiados, durante o primeiro ano da sua vigência.   A candidatura é efetuada no portal iefponline em formulário próprio, após a sinalização de oferta de emprego na qual conste a manifestação expressa da intenção de submeter uma candidatura ao presente programa. Consulte o guia de apoio à apresentação de candidaturas

OE 2024: síntese das principais medidas fiscais

A Associação Empresarial de Braga apresenta uma síntese das principais medidas fiscais previstas na Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2024, com o intuito de facilitar a leitura e compreensão das medidas propostas pelo Governo. Este documento não dispensa, naturalmente, uma leitura atenta da Proposta de Lei em apreço. Ao longo do documento, serão aprofundados os seguintes pontos: IRS – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas SS – Segurança Social e prestações sociais IRC – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado IS – Imposto do Selo IEC – Impostos Especiais de Consumo IMT – Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis BF – Benefícios fiscais   Consulte AQUI o documento na íntegra.   Para Rui Marques, Diretor Geral da AEB, o “Orçamento do Estado é um documento de natureza essencialmente financeira, que, infelizmente, apenas revela, com maior ou menor transparência, onde é que o Estado vai capturar os nossos recursos e rendimentos e onde é que os vai gastar. Quem espera deste documento uma estratégia para a economia e para o desenvolvimento do país que se desengane, ainda não é em 2024 que a vai encontrar”. Qualquer dúvida relativamente às implicações fiscais introduzidas pelo OE 2024, pode ser esclarecida pelo Serviço de Apoio ao Associado, através do email saa@aebraga.pt.

AEB e Município de Braga estimulam combate ao desperdício

A Associação Empresarial de Braga (AEB) e o Município de Braga lançaram mais uma edição do Projeto ‘Embrulhe, pf!’, no âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos. Na sessão de apresentação, que decorreu hoje no restaurante Mostarda e Chocolate, a AEB e a CMB anunciaram também a 1.º edição do projeto ‘ReBottle’. A exemplo dos anos transatos, no âmbito do ‘Embrulhe-me, pf’, está a ser distribuído junto de cerca de 40 espaços de restauração, um conjunto de embalagens para que os seus clientes possam levar a comida que sobra quando terminam a sua refeição. “Uma atitude amiga do ambiente que reforça que este não é um motivo de vergonha, mas, pelo contrário, de grande orgulho”, explica Rui Marques. Sublinhando os valores preocupantes registados a nível nacional, no que ao desperdício alimentar diz respeito, o Diretor-Geral da AEB salientou a pertinência da iniciativa, pela consciencialização e sensibilização de dois importantes públicos, nomeadamente clientes e empresários. “São desperdiçados cerca de dois milhões de toneladas de comida por ano em Portugal. Só nas casas portuguesas, o desperdício alimentar custa quase 30 euros mensalmente a cada português. Posto isto, combater o desperdício alimentar é mais do que não deitar comida ao lixo, é promover a sustentabilidade a nível ambiental e financeiro. Através desta ação de natureza simbólica, mas com impacto imediato, pretendemos atuar de forma pedagógica juntos de dois importantes grupos de intervenientes. Queremos desmistificar o ato de pedir para levar as sobras para casa, sensibilizando os consumidores para tomar esta atitude responsável no seu dia a dia, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e também para a sua sustentabilidade financeira. Por outro lado, o objetivo é sensibilizar os empresários, para que à boleia desta iniciativa, deem continuidade a este contributo, assumindo um compromisso ambientalmente e socialmente responsável, distinguindo-se assim positivamente no seu mercado”. Neste seguimento, Rui Marques estima que em pouco tempo se “evite o desperdício de cerca de uma tonelada de alimentos confecionados”. Ao total, foram distribuídas duas mil embalagens pelos restaurantes aderentes à iniciativa. Com a estreia do ‘ReBottle’, projeto da associação Agir pelo Planeta, a que a CMB e a AEB se associam, o objetivo é promover a reutilização de garrafas de vinho provenientes da restauração. Assim, será realizada uma recolha destes produtos por profissionais qualificados, de forma periódica, prolongando o seu tempo de vida antes de ir para a reciclagem, dando-lhe novos usos. “Braga é contra o desperdício alimentar “, afirmou Altino Bessa, em representação do município. Para o vereador da CMB, o ‘Embrulhe-me, pf’ e o ‘ReBottle’ reforçam o posicionamento da autarquia em contribuir para uma cidade mais sustentável. Rui Silva, proprietário do restaurante Mostarda & Chocolate, admite que o seu estabelecimento procura “adequar as doses ao número de pessoas”, mas admite que as sobras vão acontecendo, sobretudo nesta altura que se avizinha, com jantares de grupo. Por aqui, o próprio restaurante sugere ao cliente que leve para casa as sobras.

Portugal 2030: novos concursos para empresas

No âmbito do COMPETE 2030 – Programa Temático Inovação e Transição Digital foram lançados, este mês, novos concursos para empresas nas áreas da investigação & desenvolvimento industrial, internacionalização de PME e qualificação de recursos humanos. O aviso/concurso com maior dotação visa apoiar operações de I&D industrial à escala europeia, existindo diversas fases de candidatura. Destina-se a PME e, no caso de candidaturas apresentadas em co-promoção, a entidades não empresariais do sistema de investigação e inovação do continente e regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Neste aviso são apoiadas operações que integram atividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos, sistemas ou à introdução de melhorias significativas em sistemas já existentes, devendo neste aviso serem abrangidos os projetos de Clusters, Rede Eureka e Programa Eurostars. Com uma dotação de 18 milhões, foi lançado um concurso para projetos de internacionalização de PME, que visa apoiar atividades como a presença em feiras e exposições nos mercados externos, a prospeção e captação de novos clientes e a dinamização de ações de promoção e marketing internacional. A este apoio podem concorrer as entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, de natureza associativa e com atividades dirigidas às PME, nomeadamente associações empresariais, câmaras de comércio e indústria, agências regionais de promoção turística e outras entidades não empresariais do sistema nacional de investigação & desenvolvimento. No âmbito do sistema de incentivos à qualificação de recursos humanos foi lançado um aviso/concurso com uma dotação de 10 milhões de euros para apoiar, em contextos de flutuação da atividade empresarial, ações de formação de empresários, gestores e trabalhadores de empresas inseridas nos clusters de competitividade, tendo como finalidade a melhoria das capacidades de gestão e o reforço da produtividade. Para obter informação detalhada sobre cada aviso/concurso e documentação complementar, consulte o website do COMPETE 2023.  

Últimas vagas para Cursos de Aprendizagem AEB

A Associação Empresarial de Braga abriu inscrições para novas turmas dos cursos de aprendizagem de Cozinha/Pastelaria e Mecatrónica Automóvel. Estes cursos destinam-se a jovens até aos 24 anos de idade que queiram concluir o 12º ano de escolaridade enquanto aprendem uma profissão. Com a duração de 2,5 anos, estes cursos conjugam desde o 1º ano de formação as aulas teóricas com estágio em contexto de empresa.  Além disso, estes cursos são fortemente complementados com uma experiência de cooperação através dos estágios internacionais proporcionados aos formandos, ao abrigo do Programa Erasmus+. “Com um foco especial na componente prática e na formação em contexto de trabalho, os Cursos de Aprendizagem são ideais para quem procura ganhar competências para o desempenho de uma profissão, enquanto garante o 12.º ano de escolaridade. A regra, nos Cursos de Aprendizagem, é aprender fazendo”, explica o Diretor-Geral da AEB. Para além das vantagens associadas à modalidade de dupla certificação, ou seja, em que se desenvolvem competências sociais, científicas e profissionais, potenciadas por uma forte componente de formação realizada em contexto de empresa, os cursos de aprendizagem permitem também a realização de estudos de nível pós-secundário e o acesso ao ensino superior. Durante um Curso de Aprendizagem, os formandos têm também ao seu dispor vários apoios. Desde logo, recebem subsídio de refeição (6€), bem como uma bolsa de profissionalização (48,04€) e uma bolsa mensal para material de estudo. Em alguns casos, poderá ser ainda atribuído o subsídio de transporte/alojamento.   Atratividade dos Cursos de Aprendizagem AEB A Associação Empresarial de Braga apresenta uma vasta oferta formativa que vai desde a formação profissional inicial às formações modulares certificadas. No que aos cursos de Aprendizagem diz respeito, a AEB distingue-se, essencialmente, pela sua forte ligação com o mundo empresarial, contando com mais de 200 empresas disponíveis para o acolhimento de estagiários. Há mais de 30 anos a formar jovens quadros para o mercado de trabalho, a AEB já formou mais de 1000 profissionais, registando uma taxa de empregabilidade superior a 95%. “A experiência empresarial e mérito da equipa de formadores e tutores da AEB, e as excelentes condições de formação proporcionadas aos alunos têm sido fatores de atratividade que levam muitos jovens a escolher a AEB para se formarem”, destaca o Diretor Geral da AEB, Rui Marques. As inscrições são feitas presencialmente na AEB, por telefone para o nº 253 201 750 ou enviando um e-mail para formacao@aebraga.pt

CCP considera que decisão de Marcelo tem em conta o “melhor interesse” para a economia

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) considera que a decisão anunciada na quinta-feira pelo Presidente da República, que permite aprovar o Orçamento do Estado (OE) para 2024, vai ao encontro do “melhor interesse para a economia nacional e o país” e assegura a aprovação das medidas previstas no acordo de rendimentos. Em comunicado, a CCP declara adequada a decisão, “na medida em que permite prosseguir o debate parlamentar para aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), a qual, apesar das limitações que oportunamente manifestámos, permite, desde logo, assegurar o cumprimento do calendário em curso associado ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), e dinamizar as várias ações previstas no âmbito do PT 2030”. Posto isto, a CCP considera “determinante assegurar a aprovação das medidas incluídas na proposta do OE2024 e que resultaram do último processo de concertação social, tanto mais que foi já anunciada a aprovação, em Conselho de Ministros, do aumento do salário mínimo, conforme resultou do último processo em concertação”. Para o presidente da CCP, João Vieira Lopes, “sem a aprovação dessas medidas estaria em risco a atividade das empresas em setores chave para a economia, como os setores alimentar e dos transportes, bem como as medidas de compensação para as famílias, num ano tão desafiante para a economia portuguesa como aquele que se aproxima”. “As guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, a inflação ainda não debelada, o previsível aumento nos preços do combustível e da energia, os problemas na cadeia de abastecimentos, a diminuição das exportações para mercados chave como a Alemanha e o aumento das taxas de juro, são fatores que se conjugam negativamente para um horizonte potencialmente recessivo em 2024 e que não são compatíveis com uma gestão por duodécimos”, acrescenta também João Vieira Lopes.

Empresas associadas da AEB distinguidas com o estatuto PME Excelência 2022

São 3𝟒 as empresas associadas da AEB que foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2022, um número que aumenta cerca de 20% face à edição do ano anterior. Para o Presidente da AEB, Daniel Vilaça, este grupo de empresas merece um enorme aplauso pelo seu excelente desempenho e contributo para a economia regional e nacional. Daniel Vilaça destaca “a robustez e resiliência destas empresas num contexto de enorme incerteza, marcado por aumento significativo dos custos financeiros e de produção e, simultaneamente, por um acelerado abrandamento da economia nacional e mundial”, salientando o enorme orgulho por poder contar com a filiação na AEB deste grupo de empresas. “São empresas como estas que fazem a diferença e que fazem a região e o país avançar”, reforça o Presidente da AEB. Empresas associadas da AEB distinguidas com o estatuto PME Excelência:  Andrade, Pimenta & Cª – Representações, Lda. António da Silva Domingues & Filhos, Lda. Baptista e Soares, S.A. Bracarapipe, Lda. Brasolar, Lda. Carib – Carpintaria Ribeiro, Lda. Coroferma – Comércio de Rolamentos, Ferramentas e Máquinas, Lda. Controlsafe Ferreira & Lima, Lda. Graça & Mendes, Lda. Hydra IT – Tecnologias de Informação e Conteúdos, Lda. Ideias Notórias, Lda. Imaeal – Indústria Metalúrgica de Acessórios, Electricidade e Automóvel, Lda. Irmãos Peixoto, S.A. Jácome, Lda. Manuel Vieira Gomes, Lda. Mário da Costa Martins & Filho, Lda. Martins & Martins, Lda. Mebra – Comércio por Grosso de Metais e Acessórios de Braga, S.A. Oneasit Solutions, Lda. Optibraga – Comércio de Material Óptico, Unipessoal, Lda. Osório de Castro, Lda. Paulisani – Sanitários, Lda. Perfilnorte, S.A. Pires & Irmão, Lda Proworld – Sistemas de Segurança,Lda. Ribrasal – Sociedade Comercial de Representações e Importação de Materiais de Construção, Lda. Sifinox, Lda. Signa Design, Lda. Smbelga – Estabelecimentos de Restauração, Lda. Tecnocycle – Representação de Artigos de Desporto, Unipessoal, Lda. Top – Informática, Lda. Tubominho – Tubos do Minho, Lda. Vidraria dos Peões Maia & Filhos, Lda.   Ao todo, no país, foram 3.922 as empresas, representativas dos vários setores de atividade, que foram distinguidas com o estatuto PME Excelência 2022. Em conjunto, estas empresas são responsáveis por 124.999 postos de trabalho e por um volume de negócios de mais de 17 mil milhões de euros. Desde a sua primeira edição, em 2009, o número de empresas PME Excelência tem crescido de forma expressiva. A evolução do número de empresas distinguidas passou de 376, em 2009, para 3922, em 2022, apesar do grau de exigência nos critérios de seleção e da conjuntura económica pouco favorável.     DISTRIBUIÇÃO SETORIAL No que se refere à distribuição setorial, o Comércio e a Indústria são as atividades com maior representatividade no universo PME Excelência 2022, com 1 170 empresas (29,8%) e 988 empresas (25,2%), respetivamente. Logo a seguir, destacam-se os setores do Turismo (15%), com 588 empresas, Serviços (14%), com 548 empresas, e Construção e Imobiliário (11,3%), com 444.     DISTRIBUIÇÃO POR DIMENSÃO A maioria das PME Excelência 2022 são empresas de pequena dimensão. Do universo das 3922 empresas distinguidas, 71,1% (2789), são empresas de pequena dimensão, 22,3% (874) são de média dimensão e as restantes 6,6% (259) representam as microempresas.   DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Os distritos com maior concentração de empresas PME Excelência 2022 são Porto (786), correspondendo a 20%, Lisboa (726) com 18,5%, Braga (438) com 11,2% e Aveiro (413) com 10,5%.   O estatuto PME Excelência é atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal (no caso das empresas do Turismo) em parceria com um conjunto de bancos parceiros e as Sociedades de Garantia Mútua. Trata-se de um selo de reputação que permite às empresas relacionarem-se com a sua envolvente – fornecedores, clientes, sistema financeiro e autoridades nacionais e regionais – numa base de confiança facilitadora do desenvolvimento dos seus negócios. Para empresas exportadoras e com ambição internacional, o estatuto PME Excelência é particularmente relevante, constituindo um fator de diferenciação e uma garantia da solidez e idoneidade das empresas. As PME Excelência são selecionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal a partir do universo das PME Líder, num justo reconhecimento do seu mérito e do seu contributo para os resultados da economia.

Barómetro CIP/ISEG prevê contração económica no terceiro trimestre

O Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG reviu ligeiramente em baixa as previsões para o crescimento no terceiro trimestre, apontando agora para “uma variação em cadeia ligeiramente negativa entre -0,3% e -0,1%, a que corresponde uma variação homóloga entre 1,7% e 1,9%”. Esta evolução é explicada pelo ligeiro decréscimo em cadeia esperado para o consumo privado, continuando a admitir-se um ligeiro crescimento no investimento — com a ajuda da construção. Embora incerto, “o contributo da Procura Externa Líquida afigura-se tendencialmente negativo”. Quanto à previsão para o crescimento anual do PIB em 2023, admite-se como provável que se venha a situar no intervalo de 2,0% a 2,3%. Os dados apontam para uma contração na generalidade dos setores analisados com exceção da Construção. Armindo Monteiro, presidente da CIP: “O verão e os turistas habitualmente trazem boas notícias na frente económica. Não está a ser o caso deste ano: estamos a viver uma desaceleração pronunciada que corre o risco de aprofundar-se nestes últimos meses do ano. Infelizmente, o Orçamento do Estado para 2024 também não está equipado com os antídotos capazes de combater este ciclo negativo. O crescimento previsto é pífio, o que terá consequências na vida das pessoas e nas contas das empresas. O investimento privado vai provavelmente ressentir-se. A aprovação final global do OE-2024 deveria introduzir alterações capazes de inverter esta trajetória.”   Consulte o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG de outubro AQUI.

Dinamizar : um verdadeiro dinamizador de negócios e empresas

No passado mês de junho, a AEB concluiu a execução de mais uma edição do Programa Dinamizar, que permitiu apoiar 73 empresas e envolver 262 pessoas em processos de formação e 125 em processos de consultoria. Através do recurso a processos de consultoria e formação “on job” para trabalhadores e empresários, o Dinamizar estimulou a melhoria da organização interna das empresas e do desempenho individual dos seus recursos humanos, tendo em vista o reforço da competitividade e produtividade das empresas aderentes. Segundo o Presidente da AEB, o Programa Dinamizar é, provavelmente, “o mais antigo e bem-sucedido programa português de apoio ao desenvolvimento organizacional do tecido empresarial financiado por fundos europeus”, sendo um verdadeiro “dinamizador” de negócios e empresas. “O Dinamizar assume um papel absolutamente determinante no reforço da competitividade das pequenas e médias empresas (PME) do setor do comércio e serviços, devido à sua bem-sucedida metodologia de intervenção, que conjuga consultoria e formação especializada para trabalhadores e empresários, mediante um diagnóstico e a elaboração de um plano de ação adaptado às necessidades de cada empresa”, sustentou. Nesta edição, as 73 empresas aderentes beneficiaram de intervenções nas seguintes áreas temáticas: Economia digital (42 PME); Gestão da inovação (21 PME); e Implementação de sistemas de gestão (10 PME). No balanço desta edição do programa, o Presidente da AEB destacou a excelente capacidade de execução evidenciada pela associação, que foi capaz de superar todas as metas previstas em candidatura. “Foram apoiadas mais 32 empresas (+78%) e mais 82 formandos (+46%) do que inicialmente previsto e a execução só não foi acima destes números por não ter sido possível assegurar um reforço mais elevado no financiamento da operação, porque empresas interessadas e capacidade de resposta para as apoiar existiam”, salienta. Outro aspeto altamente positivo a referir está relacionado com os elevados níveis de satisfação de formandos quanto à qualidade de funcionamento da formação, tendo todas as empresas considerado que os objetivos foram atingidos (completamente ou no essencial). Das conclusões do relatório de avaliação do projeto, realizado por uma entidade independente, Daniel Vilaça destacou, ainda, os efeitos gerados pelas intervenções (mais de 90% das empresas consideram que foram “decisivos” ou “importantes), bem como a apreciação global realizada pelos responsáveis das empresas – 96,2% consideram o Dinamizar como um programa importante, dos quais 78,8% consideram-no “Muito Importante” ou “Imprescindível”. A próxima edição do programa está prevista para o início do próximo ano, esperando a AEB reforçar o orçamento disponível de forma a poder integrar mais empresas neste projeto transformador, contribuindo deste modo para tornar a região mais competitiva e mais bem preparada para a sua internacionalização. “A capacitação dos empresários e qualificação das suas equipas é um dos eixos fundamentais do projeto associativo da AEB. Ao longo dos últimos 3 anos, cerca de 10% dos ativos das empresas da nossa área de intervenção participaram em ações de sensibilização e formação profissional certificada promovidas pela AEB, o que reflete a nossa capacidade de intervenção e o nosso firme compromisso com a qualificação do tecido empresarial”, reforçou o Presidente da AEB.   Consulte AQUI o roteiro deste programa. Consulte AQUI o relatório de avaliação deste programa.

A perceção dos Bracarenses sobre o Turismo

Na passada semana, a Associação Empresarial de Braga (AEB) apresentou os resultados do Estudo “Impactos do Turismo na cidade de Braga, na perspetiva dos residentes”, um trabalho científico desenvolvido pela Universidade Católica Portuguesa para a AEB que tem como objetivo central avaliar as perceções e atitudes dos Bracarenses, em relação ao impacto do setor turístico na cidade, com vista promover uma maior integração entre os residentes e os visitantes. A concretização deste estudo revela o compromisso da AEB de contribuir ativamente para o processo de desenvolvimento e afirmação do destino Braga, fazendo-o em parceria com o Município e com todos os operadores económicos ligados, direta ou indiretamente, à atividade turística. O estudo além de ser uma excelente prática de gestão, assume um caráter verdadeiramente pioneiro por ser promovido por uma associação empresarial que tem por missão a defesa dos interesses das empresas. A AEB, com este projeto, demonstra que pretende promover um programa estruturado de ações de desenvolvimento do setor que assegure uma atividade turística social e ambientalmente sustentável, fomentando uma maior e melhor integração entre os residentes e turistas, de forma a estimular a qualidade de vida dos residentes e, simultaneamente, potenciar uma maior retenção de valor para a comunidade, em resultado da atividade turística. Para o efeito, é crucial que os residentes (e as suas estruturas representativas) estejam alinhados e comprometidos com a estratégia de desenvolvimento do turismo e da cidade e não contra ela. E para se alcançar esse desiderato é necessário auscultar e sentir o pulso, com regularidade, de todos os interessados, nomeadamente dos empresários e dos residentes. Ambicionamos todos que Braga tenha uma atividade turística autêntica, genuína e diferenciada, e que esta não prejudique a qualidade vida dos residentes. O nosso sucesso depende deste equilíbrio. Sem esquecer que os turistas gostam de visitar e recomendar as cidades onde gostariam de viver. Portanto, a autenticidade do destino e o equilíbrio entre a atividade turística e a qualidade de vida dos residentes é a garantia de um turismo sustentável e, à semelhança da maioria dos Bracarenses, creio que o turismo em Braga tem ainda um enorme potencial de crescimento, sem que se belisque a qualidade de vida de quem aqui vive e trabalha. Passando em revista as principais conclusões do estudo, a primeira nota de destaque vai para o facto da esmagadora maioria dos Bracarenses ter uma perceção altamente positiva sobre o turismo na cidade, com cerca de 90% dos inquiridos a reconhecer efeitos positivos ou muitos positivos do turismo em Braga.  Além disso, aproximadamente 84% dos inquiridos considera que ainda há espaço para um crescimento do número de visitantes de Braga, sem que se coloque em causa a qualidade vida dos residentes. Quando questionados sobre a cidade enquanto destino turístico, os Bracarenses consideram que Braga é uma cidade acolhedora e atrativa para os turistas e que o turismo traz notoriedade à cidade. Relativamente aos impactos socioculturais, os Bracarenses consideram que o turismo trouxe um maior dinamismo cultural à cidade e que tem um importante contributo para revitalização da vida social e cultural e para o aumento da qualidade de vida dos residentes e, também, para o aumento da segurança pública. No que diz respeito aos impactos económicos, os benefícios mais reconhecidos pelos inquiridos correspondem à dinamização do comércio local, à criação de novos negócios e de novos postos de trabalho e à melhoria das infraestruturas (estradas e estacionamento). Por fim, a nível ambiental, verificou-se que os impactos percecionados pela maioria dos Bracarenses foram também muito positivos, estando relacionados com a revitalização e recuperação do património, a melhoria da paisagem natural e o aumento da consciencialização ambiental dos próprios residentes. Em termos de constrangimentos associados ao turismo, embora os resultados tenham demonstrado que os efeitos negativos do turismo não são tão percetíveis pelos residentes, uma minoria demonstrou preocupações com o aumento da especulação imobiliária, a diminuição de alojamento disponível para os residentes e o aumento dos preços das atividades turísticas. O aumento/congestionamento do tráfego e o aumento do ruído e lixo foram as principais preocupações demostradas pelos residentes inquiridos relativas aos efeitos menos positivos do turismo. Quando desafiados a fazer comentários e/ou sugestões sobre o futuro do turismo em Braga, as respostas incidiram, essencialmente, na preservação e promoção da identidade cultural e no reforço da acessibilidade, informação e comunicação com os turistas. “Não percam o que é nosso”; “O turismo é a alma da cidade”, “Há que promover as dormidas e a economia noturna”, “Temos de melhorar a acessibilidade, as informações e a divulgação de tudo o que Braga tem para oferecer aos turistas”, “Deveriam existir mais programas que beneficiassem não só os turistas, mas também os residentes” foram alguns dos contributos dados pelos inquiridos, que revelam o grande interesse dos residentes em estar envolvidos com a estratégia de desenvolvimento do setor. O contributo do turismo para o desenvolvimento transversal da economia bracarense será evidente e incontornável nas próximas décadas. É um setor com fortes ligações a outras dimensões da economia, como sucede com o comércio, restauração, serviços, transportes, imobiliário, cultura e produtos locais, aportando valor e atratividade à generalidade do tecido empresarial e contribuindo fortemente para o saldo positivo da balança comercial, a criação de emprego e riqueza na região. Assim, com base nos resultados, a equipa responsável pelo desenvolvimento do estudo propôs um conjunto de prioridades estratégicas e recomendações da maior relevância para intervenções futuras da AEB e do próprio Município, em termos de planeamento estratégico e de definição de medidas para sustentar e reforçar a proposta de valor do destino Braga. Braga é uma cidade acolhedora e apaixonante. Uma cidade que recebe bem e que está empenhada em continuar a afirmar-se como a principal referência em Portugal na promoção de um crescimento sustentado da atividade turística em harmonia com a atividade diária de quem aqui vive e trabalha.